O Município de Vieira do Minho e o Município de Amares assinaram, dia 30 de novembro, o auto de consignação que marca o início da obra de reabilitação da Ponte do Bôco.
O documento foi assinado na Câmara Municipal de Vieira do Minho, pelos presidentes António Cardoso e Manuel Moreira.
A obra de reabilitação da Ponte do Bôco foi adjudicada à empresa RCF – Rogério Cristiano Fernandes, Engenharia Unipessoal pelo valor de 386. 415, 00 acrescido do IVA à taxa legal, sendo o valor da empreitada suportado 50% pelo Município de Vieira do Minho, e os restantes 50% pelo Município de Amares.
A empreitada cujo prazo de execução é de 270 dias vai novamente ligar os concelhos de Vieira do Minho (Parada de Bouro) e de Amares (Bouro Stª Maria). O início da obra assume grande importância para os dois concelhos, pois vai resolver uma situação de acessibilidades, vital para a ligação entre as margens do Rio Cávado.
O projeto de reabilitação desta ponte, classificada como monumento de interesse público, vai passar pelo reforço de muros com injeção de betão, colocação de novo reforço estrutural em ferro, colocação de novo tapete. A intervenção vai também dotar esta infraestrutura com capacidade estrutural para a circulação de veículos pesados sem qualquer tipo de restrição.
De salientar que a Ponte do Boco, situa-se sobre o Rio Cávado, localiza-se no lugar de Aldeia, na freguesia de Parada de Bouro. Foi construída em 1908, foi a primeira ponte a ser erguida em betão armado no Distrito de Braga.
De um só arco e com 33 metros de comprimento, é considerada uma das mais antigas pontes de betão armado em utilização no nosso país, e uma das mais velhas da Europa. Foi projetada pelo Arquiteto M. Sebastião Lopes e construída pela empresa dos engenheiros construtores Moreira de Sá & Malevez, concessionários em Portugal do sistema patenteado Hennebique de 1882.